domingo, 13 de novembro de 2011

Só podia ser num dia 13 mesmo =/

Sabe aqueles dias em que você acorda com o pé esquerdo, daí olha e vê que nem tem mais um pé direito? Pois é.
13 de novembro, domingo chuvoso, com neblina, frio. Dia de parada gay em Curitiba. A parada deveria salvar o dia, certo?
ERRADO.
Uma sapa mais entranha que a outra, só existiam três pessoas interessantes: eu e minhas duas amigas.
Gente feia, que surgiu do inferno, só pode. Pra quem mora em Curitiba, vai entender: era como se fosse a Manhattan* ao ar livre.
Não vou nem falar dos trios elétricos com caras (blergh) bombados (blergh) dançando (blergh) sem camisa (blergh).
Ainda tinha uma trucker louca-da-bunda em cima de um trio, jogando copos cheios de água nas pessoas. Sim, porque aquelas porras de copos nem machucam, e também estava bem calor pra jogar água na galera. -noooot
E falando em galera, meldels. Por umas três vezes eu achei que estava no meio de um arrastão, e não da parada gay. Chances de ser assaltada num nível elevadíssimo. Chances de ter a mão de uma pessoa aleatória na sua bunda, maiores ainda.
E a pulseirinha do arco-íris? Cara, estava 7 pila. Andei horrores e achei por 5. A única coisa boa é que comprei uma bandeira fag por 10ão.
Aí a gente resolve ir embora, e descobre que um ser do abismo escolheu o domingo pra lavar a porra da marquise da porra do prédio com a porra da Qboa, e não contente com isso, deixou cair a porcaria em todos os carros da rua. Como a gente tinha deixado a sorte trancafiada em casa, um dos carros atingidos pelo meteoro de cloro foi o nosso.
Achei ótimo ter que chegar no ap, pegar todos os baldes disponíveis, encher de água e jogar no carro, num dia frio, úmido e com vento. Também achei ótimo a gente ter esquecido uma janela 3 cm aberta, e a água ter decidido cair toda no banco traseiro. Realmente ótimo. -nnnnnn
Claro, não conseguimos uma extensão pra fazer um secador chegar perto do banco, então resolvemos tirar o banco do carro pra secar, armadas com uma chave de fenda, uma chave phillips, duas facas de serra e um canivete. No final a gente descobriu que era só desencaixar uma parte do banco, e que nenhuma das ferramentas adiantava, porque precisávamos também de uma chave de boca.
No meio disso tudo eu ainda fiquei na rua, de meia e chinelo, segurando uma vaga pra minha amiga estacionar o carro.
O que salvou o dia foi o chocolate, e a pizza feita no microondas.
Nem peitos eu tive pra me consolar. #TodasChora.


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*Nota de tradução: Manhattan é uma balada gay (?) estranhíssima, com gente mais estranha ainda. Não sei nem como definir o grau de estranheza do lugar.

2 comentários:

  1. Aaaaah, e o filme nem foi tão ruim assim, vai!!! Só a dublagem que era horrível, mas as espertas nem tinham colocado no idioma original tbm, né? huahuahua

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  2. Eu realmente achava que o idioma original era o espanhol. Daí a gente coloca e descobre que quem dublou foi um Don Quixote fanho e um argentino viado.

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